Um prática criminosa tem tomado conta dos hospitais e
estabelecimentos públicos de atendimento em saúde do Brasil. A empurro terapia,
tem sido uma grande responsável pela o grande de numero de órfãos, viúvas e
mães que choram a dor da perda de filhos e filhas. Esta prática que consiste em
protelar o atendimento, urgentes e necessários à parturientes, hipertensos, cardíacos
entre outros traumas e doenças, substituindo procedimentos cirúrgicos, intervenções
medicamentosas efetivas por ações
paliativas e analgésicas que empurram estes pacientes para o fim da fila
novamente, tem levado um grande numero de pessoas com perspectivas de vida para
o túmulo de forma prematura e irresponsável.
Na atualidade esta prática
tem sido uma frequente no Hospital José Maria de Magalhães Neto (o Hospital
Regional de Eunápolis), Hoje precisamente faz 14 dias que a pequena Maria Antonia
foi vitimada pela Empurroterapia depois de repetidas idas e voltas ao pronto atendimento
do HRE, sua mãe que a pelo menos oito dias apresentava sinais de esta em
trabalho de parto, foi finalmente internada, vindo a pari na manhã de sábado 23
de agosto de 2014, mas após nascimento com vida (tendo para efeitos legais,
adquirido personalidade civil conforme CC art. 2º) vindo a
falecer cinco horas depois por ter ingerido mecônio (liquido presente na
placenta o qual acumula inclusive os dejetos do feto) ou seja morreu afogada no
ventre materno, fato comprovado por autopsia cadavérica.
Assim, diante do fato apresentado,
é impossível não se perguntar: - E AÍ,
VAI FAZER O QUE?, Pois é! Ou como diria o grande Hamlet:
Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar
na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de
obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e dizer que
pelo sono se findam as dores, como os mil abalos inerentes à carne — é a
conclusão que devemos buscar. Morrer — dormir; dormir, talvez sonhar — eis o
problema: pois os sonhos que vierem nesse sono de morte, uma vez livres deste
invólucro mortal, fazem cismar. Esse é o motivo que prolonga a desdita desta
vida.
William Shakespeare, in
"Hamlet"
Uma nota de protesto comove
e condoem os pares, uma ação de repudio e combate aos desrespeitos dos direitos
fundamentais do homem, arranca do papel a verdadeira justiça. (Professor Orlei
Oliveira).
