quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Cartão Verde...
Nossos agradecimento e nossos parabéns para a professora Mara Roque, professora de uma das turmas de EJA I da Escola Municipal Giussepe Iacoviello, pois suas aulas são envolventes e sempre contextualizadas promovendo um ambiente de aprendizagem completo.
Seus alunos são valorizados pelo carinho e dedicação deste digníssima professora que faz questão de proporcionar aos seus alunos a oportunidade mostrar a sociedade os resultados de seus experimentos educacionais.
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A professora Mara Roque vestida azul entre seus alunos durante exposição de trabalhos no ginásio de esportes |
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Exemplo de persistência e força de Maria Oliveira é só alegria co m os resultados de sua aprendizagem durante as aulas da professora Mara. |
sábado, 8 de outubro de 2011
CArtão verde
NÃO TEM AULA E AGORA?
“O QUE FAZER QUANDO NÃO TEM AULA?”
Uma questão bastante interessante é esta. Parece que todo aluno deseja não ter aula para ficar em casa brincado, correndo pelas ruas, jogando bola, empinando pipa, exercitando seu lado criança, aprendendo enquanto se diverte. Agora vamos pensar um pouco as afirmativas anteriores traduzem a realidade de todas as crianças? Será que é possível aprender alguma coisa nas esquinas do perigo? É mesmo possível ficar brincado em casa sem as mínimas condições de segurança e saúde?
Esta questão é muito freqüente nas rodas de conversas com os alunos moradores do bairro Alecrim. “ o mais triste é saber que somos carentes principalmente de acesso de qualidade a Esporte e cultura e mesmo assim somos marginalizados pelos erros alheios”
Alecrim, eu vejo assim
Os alunos da escola municipal Giuseppe Iacoviello, participantes do projeto mais educação expressam suas opiniões através da parceria Alecrim Agora e oficina de letramento
Há várias maneiras de ver este bairro, por quem mora nele e vive todo o contexto e quem o vê de fora, todos tem suas opiniões. Geralmente ele é criticado rigorosamente por quem o vê de fora, muitos tem a opinião de que só mora traficante, usurários de drogas. Não digo que é mentira, mais isso é um terço do bairro e que na verdade é o que ocorre em todos os bairros.
No Alecrim vive pessoas honestas e de bem, prestativas e trabalhadoras e esse é um bairro de pessoas criativas que com muito esforço pode sim chegar a algum lugar.
Jeferson dos Santos
8ª Única
Eu vejo o Alecrim diferente de muitas pessoas.
Algumas pessoas veem o Alecrim como se fosse favelas ou até coisas piores.
Acontece que em comunicações como telejornais, jornais, rádios, etc., não acontecem muitas noticias de coisas, só coisas ruins (pelo menos a maioria).
Acho que por isso as pessoas veem o Alecrim como se fossem favelas, como se todas as pessoas andam em gangues.
Acho que se fizesse um super documentário sobre as coisas boas daqui, muitas pessoas mudariam de ideia.
Jeférson silva, 8ª Única
Eu vejo o Alecrim como um bairro normal. Mas tem pessoas de outros bairros, que acham que o Alecrim é um bairro de bandidos e de muitas drogas.
Mas vejo ele só como um bairro nobre e alegre e um lugar de boa gente, de pessoas trabalhadoras e de muita gente honesta.
Eu vejo o Alecrim como um lugar bom de morar
Mateus Coelho Novaes, 7ª A
Eu vejo a Alecrim muito diferente das pessoas dos outros bairros, porque a maioria pensa que é um bairro violento, que só tem bandido e traficante.
Mas o meu bairro não é assim, nele há muitas pessoas boas e que contribuem na construção dele, além disso, a nossa escola Giuseppe é a melhor escola pública comparada com as dos outros bairros.
Há um bom projeto aqui chamado CRAS (que antes era CAF). O CRAS – Centro de Referência e Assistência Social ajuda jovens e famílias.
Há várias exemplos bons aqui do Alecrim, mas não vou falar todos.
Glebson dos Santos, 8ª Única
Tem gente que acha que o Alecrim é um lugar de gente ruim, lugar de drogado, de violência. Mas eu vejo o Alecrim como um lugar de boa gente, de pessoas trabalhadoras e pessoas de bem não só de violência.
Eu moro no alecrim e não tenho vergonha de dizer que sou daqui.
Leandro de Brito Silva, 8ª Única
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
filho de peixe
Um dos mais novos e mais bem sucedidos empresários alecriense, Joaquim Neto é um exemplo e uma inspiração para os jovens empreendedores de nossa comunidade, após seis anos de experiência como representante comercial do seguimento de doces e cia , juntou todo conhecimento adquirido ao longo deste período com um tanto de ousadia e coragem e abriu seu próprio negócio. Apesar das dificuldades enfrentadas por todas as empresas novatas no mercado, o bom trabalho realizado por J. Neto na época de representante comercial abriu muitas portas e possibilitou seu crescimento rápido no mercado.
Hoje com quase dois anos de fundação a sua loja localizada no coração da avenida comercial do Alecrim está cada vez mais moderna e atrativa. A JN Comércio de doces é uma empresa atacadista que atende a todos os perfis de clientes em Eunápolis, Porto Seguro e região e em breve estará atendendo às cidades de Itabela, Itagimirim e Barrolândia. A JN Comércio de Doces é a loja atacadista deste seguimento que mais cresce em Eunápolis e vem causando preocupação às concorrentes, além disso, a JN Comércio de Doces oferece atendimento personalizado aos seus clientes e tem o mais eficiente serviço de entrega do Alecrim.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Os resultados da mobilização coletiva e de uma comunidade bem representada...



segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Instrutores de capoeira fazem uma bela apresentação e reclamam da falta de apoio...
Atendendo ao pedido dos organizadores do evento em comemoração aos 19 anos do bairro Alecrim e homenagem ao dia dos pais, o grupo de capoeira "Ginga Eunapolis", o mestre Eudochio e seus alunos entre eles o prof: Diel e prof: Cascavel (ambos moradores do Alecrim) fizeram uma belissima roda de capoeria durante o evento e mostram todo o encanto de sua arte com belos movimentos, saltos e cantos , no entanto, os professores e o mestre, aproveitaram a oportunidade para conclamar a população alecriense para requerer junto ao poder publico e/ou ONG um espaço adequado para a realização das aulas e rodas de capoeira.
É importante destacar o que fora dito pelo Mestre Eudochio, durante os seus agradecimentos "A capoeira nasceu nesta comunidade desde seus primeiros anos e sempre contribuiu para o enfrentamento das drogas, não podemos abandona-la agora"
O mestre Eudochio falou de forma enfatica que é uma necessidade urgente o regaste da copeira nesta comunidade, pois a falta de atividades esportivas que cobram disciplina leva muitos jovens e adolecente para o mundo obscuro das drogas.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
As manifestações populares e o acesso à democracia
As formas de manifestação popular têm se ampliado em tempos de informação rápida. Jovens se unem para derrubar ditadores, unem-se para protestar diante de mazelas políticas, de corrupção, de demagogia, de gestão ineficiente. E isso é bom! A juventude tem esse necessário ímpeto. Tem inquietude e potência acumulada para não se acomodar aos fatos que considera ruins. E há jovens de todas as idades. O medo da mudança é coisa de gente cansada, acomodada. Gente desanimada. Jovem luta por aquilo em que acredita. Do contrário, não é jovem, mesmo que tenha pouca idade.
Recentemente, jovens manifestaram-se contra uma curiosa e descabida expressão: “gente diferenciada”. Foram às ruas e aos veículos de comunicação protestar contra o aumento abusivo de tarifas de ônibus. Protestaram pela liberdade. Liberdade, esse é o caminho.
Liberdade requer conhecimento. Liberdade exige autonomia. Além da liberdade, os jovens fazem tremular a bandeira da verdade. Preferem os que expressam opiniões, mesmo aquelas que contrariam as suas, à dissimulação dos que tomam decisões solitárias, mascaradas. A imagem é muito mais interessante do que a maquiagem. A maquiagem aos poucos cai, como na cena final do clássico Morte em Veneza. A maquiagem é um desserviço à política. É preciso ver a imagem. Concordar ou discordar dela. Mas a imagem. Bonecos ganham eleições, mas são frágeis para administrar cidades.
A recente marcha da maconha gerou polêmica. A juventude buscou outra alternativa. Alguma que não ferisse a legislação. E isso é fundamental. Quem defende a democracia defende as leis, mesmo que não concorde com algumas delas. Se não há concordância, luta-se para mudá-la, nunca para negligenciá-la. A marcha da maconha foi proibida pela Justiça. A da liberdade, permitida. Se houve excessos na proibição, que sejam aparados. A da liberdade foi pacífica. E é de paz que precisamos.
Há outras formas de manifestação popular igualmente nobre, desde que verdadeiras. As redes sociais estão cheias de possibilidades. Manifestemos, então. Com verdade, com respeito, com educação. Assim, damos o exemplo e determinamos o tom do diálogo necessário.
A participação melhora a democracia e ensina governantes e governados a conviverem pacífica e democraticamente, fundamentados na veridicidade e na justiça, em busca do bem comum.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
O Alecrim em festa...
Os verdadeiros amigos do Alecrim, pessoas que colocaram de lado sua diferenças ideologica, políticas, religiosas e pessoais para lutarem em prol das melhorias e do respeito que o Alecrim e os moradores do Alecrim merecem estão unidos para comemorá o dia dos pais e o 19º aniversario do bairro Alecrim.
A organização do evento é uma responsabilidade coletiva divida por Adelson Cirilio, Anizio, Seu Amilton (Neguinho do Esporte) Dona Marilene (agente Comunitaria), Danison Pereira, Lucivaldo Soares, Marcio Holiver, Orlei Oliveira, Valdir (do vasquinho do Alecrim I) O Evento conta ainda com o apoio do Força Sindical atraves de seu representante na regional nordeste sul (Antonio Felipe) e do acessor Juridico do Sindirod (Drº Edikleber CArvalho) alem de todos os demais colaboradores que estao emprenhados em fazer uma festa inesquecivel.
Podem se preparar, juntar bastante energia, soltar as suas feras e deixar o bom humor invadir o seu coração que neste sábado você vai sentir de novo aquela alegria e o orgulho de morar no Alecrim.
Já tem gente se reunindo pra fazer e pra curtir este grande evento.
Lembramos que na oportunidade sera lançado O Blog Oficial do Alecrim
http://www.alecrimagora.blogspot.com/
http://www.alecrimagora.blogspot.com/
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Você precisa saber...
Veracel gasta quase R$ 1 milhão com políticos e deixa crianças sem merenda
17/11/2006 - Matéria publicada no jornal A Tarde, em sua edição do dia 11/11/2006, faz referências às empresas de celulose instaladas no Extremo Sul da Bahia, como as principais doadoras de várias campanhas políticas, dentre elas as dos deputados federais ACM Neto, Fábio Souto, e dos deputados estaduais Sandro Régis, Ronaldo Carletto, Clóvis Ferraz, muito embora, pesquisas realizadas no TSE,foram também constatadas doações para os deputados federais João Almeida, Jutahy Magalhães, José Carlos Araújo, para o senador Rodolfo Tourinho, e o mais surpreendente, foram os gastos com os candidatos ao governo da Bahia, Paulo Souto e Jaques Wagner.
O fato mais lamentável, foram os gastos efetuados pela Veracel Celulose, a mais de uma dezena de políticos, a maioria deles ligados ao carlismo, valores que somados podem chegar à casa de R$ 1 milhão. Somente para o governador Paulo Souto, foram doados R$ 200 mil, e para o seu adversário o governador eleito Jaques Wagner R$ 100 mil. Até o deputado federal João Almeida (PSDB) recebeu das indústrias da celulose R$ 160 mil. Enquanto esse montante de dinheiro ia parar nas mãos dos políticos, na cidade de Eunápolis, mais de cem crianças estavam sendo abandonadas pela Veracel Celulose, faltando menos de dois meses para o fim do ano letivo, sem merenda escolar, sem uniformes, frequentando as aulas apenas duas horas por dia, por não terem merenda escolar.
O fato mais lamentável, foram os gastos efetuados pela Veracel Celulose, a mais de uma dezena de políticos, a maioria deles ligados ao carlismo, valores que somados podem chegar à casa de R$ 1 milhão. Somente para o governador Paulo Souto, foram doados R$ 200 mil, e para o seu adversário o governador eleito Jaques Wagner R$ 100 mil. Até o deputado federal João Almeida (PSDB) recebeu das indústrias da celulose R$ 160 mil. Enquanto esse montante de dinheiro ia parar nas mãos dos políticos, na cidade de Eunápolis, mais de cem crianças estavam sendo abandonadas pela Veracel Celulose, faltando menos de dois meses para o fim do ano letivo, sem merenda escolar, sem uniformes, frequentando as aulas apenas duas horas por dia, por não terem merenda escolar.

No dia 05 de outubro, quatro dias após as eleições, a empresa encerrou sua parceria com a Prefeitura de Eunápolis, para tocar o Projeto Ser Criança, no bairro do Alecrin. Causando com isso, protestos e reclamações por parte de centenas de mães desesperadas, que viam seus filhos retornarem para casa sem estudar.
Essas doações milionárias para os políticos, por certo fizeram muita falta para centenas de menores que frequentavam os núcleos do “Ser Criança”, nos municípios pobres da região, a exemplo de Itapebi e Itagimirim e Eunápolis. Numa sociedade de risco social enorme, a merenda escolar que seria destinada para esse pequeno grupo de crianças, não passa de migalhas, frente aos milhares de reais torrados com políticos inescrupulosos.
Essas doações milionárias para os políticos, por certo fizeram muita falta para centenas de menores que frequentavam os núcleos do “Ser Criança”, nos municípios pobres da região, a exemplo de Itapebi e Itagimirim e Eunápolis. Numa sociedade de risco social enorme, a merenda escolar que seria destinada para esse pequeno grupo de crianças, não passa de migalhas, frente aos milhares de reais torrados com políticos inescrupulosos.
A Veracel encerra Projeto e deixa cem crianças sem merenda escolar
O contrato de parceria assinado entre a Veracel Celulose e a Prefeitura de Eunápolis, entre o então presidente Erton Sanchez e o ex-prefeito Gediel Sepúlvida, no dia 19 de março de 2002, foi mais uma das enganações da empresa com relação às questões sociais na região.
Passados apenas quatro anos, a empresa encerrou o contrato de parceria com o município de Eunápolis para a manutenção do Projeto Ser Criança. Um projeto social que visava a formação integral de 300 crianças e adolescentes de 07 a 15 anos, em situação de risco pessoal e social. Alega a empresa que o Ser Criança, bem como Projeto Sementinha, não alcançou os resultados que a empresa esperava. No contrato assinado entre a Prefeitura e a Veracel, consta que o mesmo se encerraria ao completar três anos, podendo ser renovado. Nada disso aconteceu. Centenas de educandos estão sem merenda escolar, sem uniformes, freqüentando apenas duas horas de aulas, tanto pela manhã, como pela tarde.
Hoje, mais de cem crianças que residem numa área de risco social enorme, foram descartadas pela Veracel, freqüentam o ex-projeto Ser Criança, uma escola alugada pela prefeitura que funciona no Centro Social Angiolo Baldacci, no bairro do Alecrin. Essas crianças não entendem o que aconteceu. Elas estão acostumadas com o aprendizado, com a alimentação, e as atividades pedagógicas e recreativas. Ali, muitas crianças chegavam completamente desmotivadas, subalimentadas, vítimas das desigualdades sociais e violências em seus lares. A revolta tomou conta do bairro Alecrin, muita mães não entenderam a decisão da Veracel, faltando apenas poucos dias para encerrar o ano letivo. Na tentativa de amenizar a situação, a empresa está fornecendo dez computadores para serem instalados num espaço construído pela prefeitura em outro local. Na verdade, a maioria das crianças que residem naquela localidade, necessitam de muito reforço escolar e não de computadores.
Numa reunião com a promotoria Pública, uma pessoa ligada à empresa, foi categórica quando insinuou para a secretária de educação do município de Eunápolis que era “pegar ou largar”. E para a decepção de todos, a secretária aceitou os computadores, em detrimento das mais de cem crianças.
O encerramento do Projeto, parecia que estava na programação da empresa. Desde que foi inaugurado, os coordenadores que obedeciam as orientações do Instituto Veracel, com sede à rua Padre João Gualberto, 420, em Eunápolis, sempre achavam uma maneira para cortarem os investimentos, e diminuírem o número de alunos. Fonte: A Gazeta Bahia, por Jackson Domiciano
disponivel em: http://www.sinap.org.br/template_S.php?id=2728
Uma semente que não germinou, mas veio o “CERFLOR”
Agora fala um morador que vivenciou esta realidade...
No ano de 2001 (dois mil e um) um projeto social denominado “projeto sementinha” foi iniciados nas comunidades carentes das cidades da regiao e inclusive aqui em eunápolis e no bairro Alecrim, o projeto tinha o objetivo de atender a crianças com idade pré-escolar que estavam fora das salas de aulas e prepará-los para o futuro educacional, tal iniciativa era daquela empresa multinacional monoculturista que parecia o Senhorzinho Malta (personagem de Lima Duarte em o Salvador da Patria). Na mesma ocasião, uma parceria prefeitura municipal e a multinacional monoculturista, também inaugurou um outro projeto social chamado “Ser Criança” o qual funcionava no centro social Angiolo Baldacci no Alecrim I onde era oferecido as crianças alecrienses uma série de oficinas, brincadeiras, café da manhã, almoço e janta além de reforço escolar .
Diz o ditado que quando a esmola é de mais até o santo desconfia, não é que o santo tinha razão de desconfiar, pois passados alguns meses da audiência pública que veio depois dos projetos e que conferiu (“graças a sua responsabilidade social e ambiental”) àquela multinacional, um certificado florestal chamado CERFLOR, que possiblitava a exportação da celulose produzida por esta empresa para países europeus mais exigentes não é que a sementinha foi abandonada a própria sorte e não chegou nem a germinar suas primeiras folinhas, logo em seguida a prefeitura tirou sua contra partida do projeto Ser Criança e a multinacional “coitada”, mesmo faturando milhões de euros por ano não teve condições de manter aqueles meninos aprendendo a ser ciança, ai já viu né! criança carente que não aprende a ser criança, aprende ligerinho como fazer criança.
Para refletirmos um pouco: Se o cultivo do Eucalipto é feito apartir da clonagem de um galho, criando assim as mudas, certamente a especialidade deles não é “SEMENTINHA” e tambem se uma prefeitura que anualmente recebe milhoes de reais em Imposto Sobre Serviços (ISS) de uma multinacional alem das demais arrecadaçoes e uma multinacional que recebe milhões de Euros pela exportação de sua produção não conseguem juntos manter um projeto socio-educacional para mais ou menos 200 crianças certamente um pai que ganha menos de 300 reais (na época) por mês não vai conseguir sozinho pagar água, luz, alugel e cesta básica e ainda ensinar seus 5, 6 ou 7 filhos a “ SER CRIANÇA” né?
Nossa esperança é que apareça um novo certificado para ser conquistado por esta multinacional, pois quem sabe assim não teremos um novo projeto social, tomara que este se chame Clonizinho, Mudinha ou Celulosezinha para que tenha mais sucesso que os anteriores já que a sementinha de eucalipo só serve pra espetar nossos pés descalços!
domingo, 7 de agosto de 2011
Quem vê casa não vê coração
Quem vê casa não vê coração

Aqui onde parece faltar tudo, na verdade sobram os dons da partilha e do respeito. Pessoas de muita fé, gente que desconhece seu futuro, mas que valoriza cada linha de seu passado e que vive intensamente o presente como uma dádiva divina. Nos rostos, hora espantados, hora esperançosos, meio desconfiados e sempre atentos, resplandece um olhar de quem nunca desisti e que sempre se levanta após os tombos e ainda que seja aos trancos e barrancos este povo que conforme cantou Zeca Pagodinho: - de origem pobre, mas de coração nobre, segue levando a vida.
Como diria minha avó!
“Nem tudo que reluz e ouro”
Vejamos! A cerca de duas décadas, uma empresa multinacional se instalava na cidade de Eunapolis para explorá a monocultura do eucalipto e produzir celulose para exportação. Este fato era para muitos algo muito benéfico, pois iria gerar muitos empregos e melhorar muito as condições de vida dos moradores desta cidade.
Acreditando nesta história, muitos moradores de cidade vizinhas vendiam suas casas e arriscavam-se no aluguel em Eunapolis em busca da tão sonhada melhoria de vida. Não obstante, os pequenos proprietários e os viventes rurais, vendiam suas propriedades por boas quantias, afinal suas terras estavam valorizadas graças a chegada da "fábrica" e rumavam em caminhoes de mudanças para o antingo povoado do km 64 (hoje Eunapolis) onde parecia esta morando a felicidade.

Hoje o que temos testemunhado ao longo destas duas décadas foi um inchaço social, pessoas se espremendo nas filas de sopões e tendo que voltar para a beira das rodovias para mendigar de volta o seu pedaço de terra, alem do mais, as portas da fabrica que pareciam tão abertas para todos na verdade só se abre para quem tem pelos menos o ensino médio completo e um bom QI (quem indica).
Por: Redação.
Por: Redação.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Você presica saber !
- Não sei se você sabe, mas somos um dos bairros de Eunápolis com os menores índices de registros de B.O (boletim de ocorrências) de apreensão de traficantes de drogas.
- Não sei se você sabe, mas os jornalistas que ganham a vida difamando os bairros periféricos não se preocupam em noticiar iniciativas de valorização cultural e educacional, como por exemplo, os eventos realizados por moradores de comunidades carentes, (de respeito e apoio sociocultural)
- Não sei se você sabe, mas apesar de ser um direito fundamental, o nosso acesso a educação e precários e obriga a muitos dos nossos jovens a encerrar seus estudos no ensino médio por falta de transporte público nos horários em que encerram as aulas nos centros técnicos e superiores desta cidade.
- Não sei se você sabe, mas a maioria das pessoas que discriminam o Alecrim desconhece até mesmo a sua localização e muita gente mora no Alecrim, mas sente vergonha de revelar seu endereço com medo de ser motivo de piadas preconceituosas.
- Não sei se você sabe, mas muitos taxistas e moto-taxisistas carregam conscientemente, bandidos e criminosos pra cima e pra baixo o tempo inteiro, mas se recusam a vir trazer pessoas trabalhadoras desta comunidade que encerram seus expedientes após as oito da noite.
- Não sei se você sabe, mas no Alecrim têm pessoas que trabalham em cargos importantes nas empresas e órgãos públicos, bancos, Juizados, hospitais, escolas assim como qualquer outro bairro da cidade.
- Não sei se você sabe mais no alecrim tem graduandos em matemática, Direito, História, Tec. Segurança do trabalho, professores graduados em Filosofia, Pedagogia, Historia e Letras entre outros cursos de nível superior.
boas vindas
Soneto de boas vindas ao Alecrim,
Aqui temos sonhos, medos, crenças, desejos e muitas diferenças.
Diferenças que nos faz mais fortes e maiores dentro do nosso submundo que cresceu.
Somos uma torre de babel que nunca saiu do chao e que nunca se entendeu
viemos de todas as partes e nos ajuntamos para construir a próprio punho uma escada para o ceu.
Olhe pelas nossas janelas e vejam que tambem sabemos rezar, cantar, dançar.
Junte se a nos e veja que o mesmo jogo que nos uni nos faz adversarios
Perceba que apesar de tao distante a linha que nos separa e apenas uma margem
marginalise seu preconceito e se permitar olhar alem do horizonte da pobreza, material, espiritual.
Suba pelas ladeiras do orgulho e no alto de nossa humandide vamos brincar de ser gente
Desça do julgo da ignorancia e nos encontraremos pelados de corpo, alma e divindade
Caminhemos juntos alguns minutos e faremos insoluveis passeatas pacifistas pela eternidade
Vejam o Alecrim, a Rosa e o Jardim, tao juntos e tao sozinhos
Ajuntem-se num Alto, a Vista Alegre, o Rencanto das Arvores e incognito sabor de um Pequi
Vejam o Alecrim, a Rosa e o Jardim, tao só e tao juntim.
Arranca-te o cisco ou o seu olho, ergar a cabeça e refeveja o que pensas sobre mim.
( Poet@ não escravo 04/08/2011)
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
“A Creche” Objeto de desejo e de discórdia
Nestes quase sete anos do atual gestor, a primeira obra dele na nossa comunidade (a creche) trouxe muitos contragostos, pois apesar de sua inegável importância para todos nos moradores desta comunidade, o que causou todo este rebuliço foi o fato de que o local escolhido para implantação desta obra tirou da população alecriense o único espaço publico capaz de comportar grandes aglomerações de pessoas e principalmente de abrigar uma praça de esporte e lazer, algo tão sonhado por esta comunidade. Outro fato que também incomodou aos moradores foi o não atendimento aos apelos de que a creche fosse instalada em outra localidade da comunidade conservando assim a “praça São Cristóvão”, e possibilitando a expansão da área comercial do bairro que agora se restringiu a avenida Viana Gomes.
O que fica para nossa reflexão é : afinal, se estamos numa democracia, entende-se que numa gestão democrática os anseios do povo tem muito valor para os seus representantes.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
clientes devem se recadastrar para tarifa social
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