domingo, 7 de agosto de 2011

Como diria minha avó!

Nem tudo que reluz e ouro





         Vejamos! A cerca de duas décadas, uma empresa multinacional se instalava na cidade de Eunapolis para explorá a monocultura do eucalipto e produzir celulose para exportação. Este fato era para muitos algo muito benéfico, pois iria gerar muitos empregos e melhorar muito as condições de vida dos moradores desta cidade.
Acreditando nesta história, muitos moradores de cidade vizinhas vendiam suas casas e arriscavam-se no aluguel em Eunapolis em busca da tão sonhada melhoria de vida. Não obstante, os pequenos proprietários e os viventes rurais, vendiam suas propriedades por boas quantias, afinal suas terras estavam valorizadas graças a chegada da "fábrica" e rumavam em caminhoes de mudanças para o antingo povoado do km 64 (hoje Eunapolis) onde parecia esta morando a felicidade.
Na atualidade, o que temos para refletir e: se fosse possível criar uma maquina do tempo, muitos seriam os que resistiram a tentaçao do dinheiro para manter vivos seu pedaço de terra e sua dignidade, pois o agora nos mostra que a tal “felicidade de fabrica” e muito mais triste do que a vida madrugeira do roçado.

    Hoje o que temos testemunhado ao longo destas duas décadas foi um inchaço social, pessoas se espremendo nas filas de sopões e tendo que voltar para a beira das rodovias para mendigar de volta o seu pedaço de terra, alem do mais, as portas da fabrica que pareciam tão abertas para todos na verdade só se abre para quem tem pelos menos o ensino médio completo e um bom QI (quem indica).   

Por: Redação.

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