Veracel gasta quase R$ 1 milhão com políticos e deixa crianças sem merenda
17/11/2006 - Matéria publicada no jornal A Tarde, em sua edição do dia 11/11/2006, faz referências às empresas de celulose instaladas no Extremo Sul da Bahia, como as principais doadoras de várias campanhas políticas, dentre elas as dos deputados federais ACM Neto, Fábio Souto, e dos deputados estaduais Sandro Régis, Ronaldo Carletto, Clóvis Ferraz, muito embora, pesquisas realizadas no TSE,foram também constatadas doações para os deputados federais João Almeida, Jutahy Magalhães, José Carlos Araújo, para o senador Rodolfo Tourinho, e o mais surpreendente, foram os gastos com os candidatos ao governo da Bahia, Paulo Souto e Jaques Wagner.
O fato mais lamentável, foram os gastos efetuados pela Veracel Celulose, a mais de uma dezena de políticos, a maioria deles ligados ao carlismo, valores que somados podem chegar à casa de R$ 1 milhão. Somente para o governador Paulo Souto, foram doados R$ 200 mil, e para o seu adversário o governador eleito Jaques Wagner R$ 100 mil. Até o deputado federal João Almeida (PSDB) recebeu das indústrias da celulose R$ 160 mil. Enquanto esse montante de dinheiro ia parar nas mãos dos políticos, na cidade de Eunápolis, mais de cem crianças estavam sendo abandonadas pela Veracel Celulose, faltando menos de dois meses para o fim do ano letivo, sem merenda escolar, sem uniformes, frequentando as aulas apenas duas horas por dia, por não terem merenda escolar.
O fato mais lamentável, foram os gastos efetuados pela Veracel Celulose, a mais de uma dezena de políticos, a maioria deles ligados ao carlismo, valores que somados podem chegar à casa de R$ 1 milhão. Somente para o governador Paulo Souto, foram doados R$ 200 mil, e para o seu adversário o governador eleito Jaques Wagner R$ 100 mil. Até o deputado federal João Almeida (PSDB) recebeu das indústrias da celulose R$ 160 mil. Enquanto esse montante de dinheiro ia parar nas mãos dos políticos, na cidade de Eunápolis, mais de cem crianças estavam sendo abandonadas pela Veracel Celulose, faltando menos de dois meses para o fim do ano letivo, sem merenda escolar, sem uniformes, frequentando as aulas apenas duas horas por dia, por não terem merenda escolar.

No dia 05 de outubro, quatro dias após as eleições, a empresa encerrou sua parceria com a Prefeitura de Eunápolis, para tocar o Projeto Ser Criança, no bairro do Alecrin. Causando com isso, protestos e reclamações por parte de centenas de mães desesperadas, que viam seus filhos retornarem para casa sem estudar.
Essas doações milionárias para os políticos, por certo fizeram muita falta para centenas de menores que frequentavam os núcleos do “Ser Criança”, nos municípios pobres da região, a exemplo de Itapebi e Itagimirim e Eunápolis. Numa sociedade de risco social enorme, a merenda escolar que seria destinada para esse pequeno grupo de crianças, não passa de migalhas, frente aos milhares de reais torrados com políticos inescrupulosos.
Essas doações milionárias para os políticos, por certo fizeram muita falta para centenas de menores que frequentavam os núcleos do “Ser Criança”, nos municípios pobres da região, a exemplo de Itapebi e Itagimirim e Eunápolis. Numa sociedade de risco social enorme, a merenda escolar que seria destinada para esse pequeno grupo de crianças, não passa de migalhas, frente aos milhares de reais torrados com políticos inescrupulosos.
A Veracel encerra Projeto e deixa cem crianças sem merenda escolar
O contrato de parceria assinado entre a Veracel Celulose e a Prefeitura de Eunápolis, entre o então presidente Erton Sanchez e o ex-prefeito Gediel Sepúlvida, no dia 19 de março de 2002, foi mais uma das enganações da empresa com relação às questões sociais na região.
Passados apenas quatro anos, a empresa encerrou o contrato de parceria com o município de Eunápolis para a manutenção do Projeto Ser Criança. Um projeto social que visava a formação integral de 300 crianças e adolescentes de 07 a 15 anos, em situação de risco pessoal e social. Alega a empresa que o Ser Criança, bem como Projeto Sementinha, não alcançou os resultados que a empresa esperava. No contrato assinado entre a Prefeitura e a Veracel, consta que o mesmo se encerraria ao completar três anos, podendo ser renovado. Nada disso aconteceu. Centenas de educandos estão sem merenda escolar, sem uniformes, freqüentando apenas duas horas de aulas, tanto pela manhã, como pela tarde.
Hoje, mais de cem crianças que residem numa área de risco social enorme, foram descartadas pela Veracel, freqüentam o ex-projeto Ser Criança, uma escola alugada pela prefeitura que funciona no Centro Social Angiolo Baldacci, no bairro do Alecrin. Essas crianças não entendem o que aconteceu. Elas estão acostumadas com o aprendizado, com a alimentação, e as atividades pedagógicas e recreativas. Ali, muitas crianças chegavam completamente desmotivadas, subalimentadas, vítimas das desigualdades sociais e violências em seus lares. A revolta tomou conta do bairro Alecrin, muita mães não entenderam a decisão da Veracel, faltando apenas poucos dias para encerrar o ano letivo. Na tentativa de amenizar a situação, a empresa está fornecendo dez computadores para serem instalados num espaço construído pela prefeitura em outro local. Na verdade, a maioria das crianças que residem naquela localidade, necessitam de muito reforço escolar e não de computadores.
Numa reunião com a promotoria Pública, uma pessoa ligada à empresa, foi categórica quando insinuou para a secretária de educação do município de Eunápolis que era “pegar ou largar”. E para a decepção de todos, a secretária aceitou os computadores, em detrimento das mais de cem crianças.
O encerramento do Projeto, parecia que estava na programação da empresa. Desde que foi inaugurado, os coordenadores que obedeciam as orientações do Instituto Veracel, com sede à rua Padre João Gualberto, 420, em Eunápolis, sempre achavam uma maneira para cortarem os investimentos, e diminuírem o número de alunos. Fonte: A Gazeta Bahia, por Jackson Domiciano
disponivel em: http://www.sinap.org.br/template_S.php?id=2728
adorei essa ideia da criação do blog do alecrim, essa é uma maneira de mostrar que o bairro do alecrim não é só bandidagem como muitos pensam, e sim existe pessoas criativas, e muita cultura... É um exemplo de cidadania e cultura... Ass :Miriam ACS do Minas Gerais
ResponderExcluirEi pois podem deixar para mi essas horinhas a mais para mi lá na lan hause....rererere e eu vou cobra viu adelson. assinado:tiago
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